Dilma - o projeto é o mesmo
O projeto de emplacar o nome da ministra Dilma Rousseff, como candidada em 2010, é 0 mesmo que o PT empregaria caso José Dirceu, seu companheiro de armas não tivesse caído em desgraça. Até a origem de ambos - no movimento estudantil - é idêntica, salvo a aversão de Carlos Henrique pelo confronto. Ele sempre preferiu a dissimulação e emprego de meios / estratégia que beiram a manipulação de correntes contrárias a seus propósitos. Enquanto Dilma personifica o voluntarismo próprio dos déspotas - figuras recorrentes em sua formação política e trajetória inconseqüente de luta. Portanto, a estratégia é a mesma, fixar o nome do candidato de plantão a todo custo, como forma de viabilizar uma candidatura, de outro modo, fadada ao fracasso. A personalidade de ambos é marcada pela ausência de carisma e liderança inconteste - característica indispensável ao modelo populista de governo petista. Além da dificuldade da ex-guerrilheira perfilar como amante da concórdia e submeter-se às agruras das limitações do poder, leia-se concessões políticas / partidárias impostas pela democracia. Em comum a convivência com a ilegalidade, mas certamente o figurino talhado para José Dirceu ou Carlos Henrique não caia bem no perfil prussiano, bem menos delgado, da ministra Dilma ou da combatente Stella.
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