Com status de sede regional, Piracicaba está apta a sediar novo presídio
Manifestações contrárias à construção de presídio são comuns e vêm acontecendo praticamente em todos os cantos do Estado de Estado São Paulo. Antes, já havíamos assistido esse mesmo tipo de resistência, quando da instalação da unidade da antiga-Febem, hoje Fundação Casa - ao que parece totalmente superada pela excelência do serviço atualmente prestado à criança e ao adolescente da cidade e região. Por outro lado, suponho que os líderes desse movimento devem admitir, por certo já comemoraram, comemorar, que o município de Piracicaba - graças à atuação de suas forças políticas e de gestores comprometidos com seus interesses - passou a ocupar nos últimos anos lugar de destaque como sede regional de importantes órgãos vinculados à Segurança Pública. Com isso, além de expressão político-administrativa, angariou dividendos, quando passou a sediar Batalhão da Polícia Militar, equipado inclusive com escola para formação de novos policiais; Deinter, com atribuição de programar e supervisionar as atividades de Polícia Judiciária em vasta área territorial, rivalizando-se nesse aspecto com a cidade de Campinas. Com esse novo status, não se pode negar, que a Noiva da Colina ganhou respeitável aparato na área da Segurança Pública, não só pela edificação de prédios modernos, como também pela obtenção de reforço no pessoal e meios - a Polícia Científica, vide IML, é um belo exemplo. Portanto, nada mais natural que esse dispositivo policial também produza situações como essa agora vivenciada. Então, perfeitamente compreensível que o município de Piracicaba, agora contando com um gama de recursos na área da Segurança Pública; aliado à existência de boa estrutura do Poder Judiciário; uma rede hospital satisfatória e ainda dispondo de contar com área disponível distante da zona urbana, seja chamado a sedia um novo presídio. Suportar ou não esse ônus parece se tratar de uma questão de justiça, levando em conta que a cidade é pujante, dispondo de um parque industrial em expansão; seu comércio se revela dinâmico e poder usufruir dessa nova demanda e sua vocação para o ensino não será prejudicada. Por último, suponho que não pediríamos, tampouco nossos governantes cometeriam desatino dessa ordem, tamanho sacrifício - receber um presídio - para os municípios menores e sem a necessária infraestrutura, sob pena de subjugá-los a atividades consideradas subalternas - esgotando os seus escassos recursos e muitas vezes inviabilizando o seu desenvolvimento socioeconômico.
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