A quem interessa ?

Seria oportuno indagar : - essa exposição visceral sobre divergências (reais ou imaginárias) entre os membros da CPI dos Correios e do Conselho de Ética a quem interessa ? Lógico que ao Governo diretamente e ao PT, de forma indireta. A desmoralização e possível perda de foco é tudo que o Governo espera nos julgamentos dos deputados e na elaboração do relatório da CPI dos Correios. Assim, estaria garantida a impunidade dos faltosos e o Governo a cavalheiro para continuar negando a existência do "mensalão". Cabe aos senhores parlamentares tomarem juízo e se atinarem - se isso for possível - com a responsabilidade individual e coletiva do poder legislativo no julgamento e condenação dos colegas indecorosos e na indicação da existência de fatos criminosos a serem apurados pela justiça - alguns já consagrados pela opinião pública - com coragem e segurança apontarem os implicados, sem distinção de credo, raça, coloração da pele, sexo e posição ideológica, aliás como manda a nossa constituição. Não precisam dispensar filigrama jurídica, já que a população sabe perfeitamente como foi realizado o "mensalão"; os pseudos empréstimos para o PT; favorecimento do filho do presidente Luiz Ignácio; manipulação das verbas publicitárias; corrupção explícita de petistas; dinheiro cubano para campanha do PT; pagamento do Duda Mendonça (esse episódio, de per si, seria suficiente para o mpechment do presidente) no exterior; empréstimo para a mulher de José Dirceu; viagens do Ministro Palocci em avião do mesmo empresário que transportou os dólares de Cuba. E por aí vaí . .. ! Como diria o sambista: -". . . não deixe o samba morrer . . . "- se pudesse acrescentaria, não deixem a nossa esperança acabar !

O Brasil em Turim - merece comentário

A participação do Brasil nos Jogos de Inverno de Turim. foi um escárnio para o orgulho nacional. Não pode ser levada a sério ! Nossos atletas - totalmente alheios às técnicas das poucas modalidades que competiam, mostravam até mesmo desconhecimento das regras impostas na competição - durante as provas, lamentavelmente, não exibiam qualquer afinidade com o esporte praticado na neve. Suas atuações, com perdão da figura, mais se assemelhavam à performance dos animais em circos. Em alguns casos, pareciam tigres sendo obrigado a passar por uma roda de fogo ou elefante jogando futebol e até mesmo a foca tocando ou equilibrando a bola com o focinho. Foi deverás lamentável, para não dizer ridícula a participação do Brasil nos jogos de inverno. Pode não parecer, mas o Brasil é um país de expressão no cenário econômico, político e, principalmente, esportivo mundial e não pode ficar exposto a uma situação vexatória, exclusivamente pela incúria de alguns dirigentes e / ou políticos.. E merece respeito ! Os responsáveis devem vir a público e justificar-se, não só pela exposição desrespeitosa às cores nacionais, como também pelo alto custo dispendido, por certo com dinheiro do governo petista. Há que se cobrar uma prestação de conta !

A Copa da Alemanha - apenas uma constatação.

Aos ufanistas de plantão e pauta para os comentaristas esportivos, aqui vai uma constatação:- a Seleção Brasileira de Futebol nunca ganhou Copa do Mundo realizada em país que tenha tradição no esporte bretão. Assim, ganhar a Copa do Mundo da Alemanha será uma façanha nunca antes realizada. Apenas para lembrar:- A Copa de 1958, foi realizada na Suécia, país nórdico, com mulheres bonitas e economia estável, mas sem expressão quando o assunto é futebol. Em 1962, a Copa foi realizada no Chile. Ganhamos superando algumas dificuldades, mas o grande obstáculo foi a Checoslováquia. Isso depois da Espanha, lembram-se ? Já na Copa de 1970, o México apenas foi um bom anfitrião. Os confrontos com Uruguai, Inglaterra e Itália decidiram o campenonato. Depois de apenas visitarmos a Inglaterra, Alemanha, Argentina e Espanha, nem mesmo chegamos as finais, voltamos a conquistar a Copa de 1994, nos Estados Unidos da América, onde as partidas de futebol chegaram a ser disputadas em estádios de beisebol. Efetivamente, o futebol jogado com os pés não ganhou notoriedade e muito menos adeptos no país do " Tio Sam". Disputamos a Copa de 1998, na França. Chegamos as duras penas à final e foi aquele vexame. O craque de origem argelina Zidane, foi o grande maestro do time francês. Finalmente, chegamos na Copa da Asia em 2002, com partidas realizadas na Coreia do Sul e Japão. Mais uma vez, deitamos e rolamos, em terras sem tradição futebolística, para sagrarmos campeões pela quinta vez. Agora, em junho de 2006, a Copa retorna ao continente europeu, cabendo à Alemanha - unificada - voltar a realizá-la. Por mais que nossos comentaristas proclamem - muitas vezes no afã de garantir seu emprego e obter estadia de graça - o favoritismo do Brasil, como podemos constatar não se funda em argumentos sólidos e muito menos em experiências pretéritas que apontam para um resultado oposto. Então é bom que - mesmo apostando na categoria e habilitadade indivíduais de alguns craques do escrete canarinho - reservemos uma boa dose de cautela para não sermos surpreendidos por uma euforia criada artificialmente pela mídia e publicidade, sempre nabusca de um consumismo ( inclusive de otimismo ) exagerado !

E as cadeias das cidades menores?

Estamos acompanhando o agravamento da situação carcerária em diversas cidades do interior paulista. Há que se reconhecer que o Governo Estadual - a partir do Governo Fleury, é verdade ! - criou dezenas de presídios regionais e de segurança máxima em diversos pontos do Estado. Por outro lado, desativou a Casa de Detenção - Carandiru - e grande parte das celas que funcionavam, precariamente, nos Distritos Policiais da Capital. Lamentavelmente, nos últimos tempos estamos assistindo cidades de porte médio ( as grandes também) do interior do Estado - usando e abusando do poder político que detêem - desativando suas Cadeias Públicas. Enquanto isso, as cidades menores - consideradas, satélites desses centros regionais - estão suportando o ônus, já que suas pequenas cadeias (desprovidas de estrutura, funcionários e segurança) vêm recebendo os presos provisórios e até mesmo condenados nas respectivas circunscrições judiciárias. Os exemplos concretos dessa situação - que já beira à calamidade, face as constantes fugas e rebeliões - podemos citar a micro-região de Piracicaba, cuja Cadeia Pública com capacidade para mais de cem (100) presos foi desativada e transformada em Centro de Ressocialização; enquanto as cadeias das cidades de São Pedro, Charqueada. Santa Bárbara e Capivari, encontram-se superlotadas e continuam a receber presos: a mesma situação deparamos na subregião de Ourinhos, cuja Cadeia Pública acaba de ser desativada com o mesmo propósito de se instalar um Centro de Ressocialização, administrado pela Secretaria da Administração Penitenciária, passando as cadeias de Ipauçu, Santa Cruz do Rio Pardo, Chavantes, Salto Grande e São Pedro do Turvo( cidades de 5 a 20 mil habitantes) a receberem presos de alta periculosidade de toda região. A próxima Cadeia Pública a ser desativada deve ser da cidade de Assis, outra sede de micro-região administrativa, transferindo seu problema para as cidades de Palmital, Cândido Mota, Paraguaçu Paulista e Lutécia, este município com sua economia baseada na agropecuária, com população urbana em torno de 3.000 habitantes, suporta em cadeia pública, as presas de toda região, incluindo a cidade de Marília. Convêm lembrar que igual situação situação deve afligir outras populações de diversos pontos do Estado de São Paulo, com essa estratégia as cidades - com alguma representação política - vêm se livrando do incômodo e inconveniência de manter Cadeia Pública em seu território. Na verdade, trata-se de um expediente - indecoroso, para dizer o mínimo - que as seccionais estão se utilizando, quando entregam suas unidades carcerárias para a Secretaria da Administração Penitenciária, para se livrarem do problema e da responsabilidade advindos da direção de um presídio. Fica o alerta para a população e governos das cidades menores. Seus prefeitos e vereadores devem se mobilizar, suas lideranças regionais e associações de municípios, cobrando medidas que visem coibir essa política malfazeja !

Ele voltou

Ele voltou ! Por onde teria andado ? RDD é que não foi. Deveria ter se apresentado antes para o trabalho. Pelo que exprime parece que encontrou serviço acumulado - por fazer. O pessoal não deu conta, sua experiência e disposição para o trabalho, sem dúvida, o tornaram insubstituível. Lamentamos pela sua ausência num período de muita demanda pelo serviço de investigação, misturada com especulação - sua especialidade - não tiveram a presteza necessária no seu encaminhamento. Talvez se estivesse em atividade - longe de concluir que estivesse inativo - poderia tomar as providências necessárias e indispensáveis para a correta apuração dos fatos. Pela sua eficiência, a esta altura o "impeachment" seria realidade. Não custa relembrar alguns episódios:- manipulação de verbas de publicidade, por iniciativa do Ministro de Comunicação; compra de apoio de partidos e parlamentares, com saque na boca do caixa; corrupção explícita nas entranhas do PT, sem que houvesse aquelas buscas para apreensão de provas tão ao gosto de seus pares; favorecimento do filho do presidente por empresa concessionária de serviço público e com capital do BNDES. Mas, ao retornar falando em perseguição nos parece que atualmente seus objetivos são outros. Já não demonstra a mesma disposição para buscar culpados - e até inocentes - por supostas mazelas contra os cofres públicos. Dá sinais de que os políticos - titulares de cargo público na administração direta - deixaram de ser seu alvo preferencial. Especula-se que atualmente sua missão terá um foco inverso. Estaria o seminarista estudioso disposto a sair em defesa de um governo e partido majoritário, confessadamente, cheio de erros e equívocos - para não dizer corrupto. Seria essa a estratégia de sua ausência. Mostre a sua cara - ou, novo perfil !

Este "Rubinho" reina

As cores nacionais possuem dois"Rubinhos",ambos com atuação internacional. Na Fórmula I temos o piloto "Rubinho" que teima em competir, mas não reina. Já na produção, distribuição e comercialização do açúcar / álcool temos outro "Rubinho", que atua com mais ousadia e competência, para efetivamente reinar em sua área. Outro dia, Sonia Racy, sem mencioná-lo nominalmente disse que nada acontece com o açúcar e álcool sem o seu toque ou iniciativa. Apenas não se apresenta tão bom motorista como o primeiro, já que costuma atropelar quem ousa atrapalhar a sua passagem e não permite ultrapassagem. Assim, a escassez e aumento do preço do álcool tem muito a ver com a conduta desse herói nacional, que se dispõe a correr sozinho - exclusivamente, com sua inteligência e ousadia empresarial !