sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Trabalho de equipe ou aparelhamento?

Já não se discute mais o aparelhamento dos últimos governos do país. A sequência de escândalos envolvendo servidores de escalões superiores - alguns vizinhos do Gabinete Presidencial - de per si demonstram o "mar de lama" que permeia a Administração Pública Federal. Primeiro foi o Chefe da Casa Civil que organizou e comandou a "quadrilha de mensaleiros" -  agora condenado pelo STF, apesar das negativas, esperneio  e pressão manifestadas pela  alta cúpula do nosso "PRI". Depois a "colaboradora de confiança" da atual Presidente da República (ou presidenta, como gostam de dizer seus áulicos) a quem confiou a Casa Civil quando se afastou para candidatar-se. Não esqueçamos dos "malfeitos" - eufemismo utilizado pelo governo para tratar da corrupção em seu quintal - nos Ministérios do Transportes, Esporte, Turismo, Saúde e outros - difícil saber em que área não grassou essa "erva daninha" e lamentar que nossos governantes continuam a afirmar desconhecer as falcatruas. Atualmente, veio a público o envolvimento da chefe do Gabinete da Presidência da República em São Paulo - pelo que indica as revelações da PF, trata-se de "chefe de quadrilha" com ramificações na alta cúpula do poder central - ainda não se pode mensurar o alcance desse último escândalo. A dúvida que paira e também não esclarecida é saber até que ponto o governo e a administração federal estão contaminados com esses acalentados "malfeitos". O certo é que o nosso "PRI" está a criar uma "nova Casta" na sociedade brasileira - e não se trata da festejada "classe média".  Reconhecidamente essa "elite" está sendo montada nos escaninhos da Administração Federal, constituída por apaniguados de sucessivos governos petistas - como é caso desses "irmãos Vieira". Sem pudor ou qualquer tipo de medida, com total ausência de escrúpulos, desprovidos de valores éticos e desprezo pelo dinheiro público. Resta indignar-se, torcer e esperar que ainda assistiremos a ".... volta da aroeira ..." , na forma de cobrança política ou judicial que um dia advir. Acalenta-nos saber que o STF já sinalizou que essa cobrança é possível!

Reforma da Polícia!

Evidente que tudo deve começar pela alteração do artigo 144 da CF, A descentralização do serviço de policiamento preventivo é uma medida a
ser discutida. Os municípios, particularmente os viáveis, devem obter status de titularidade no exercício do poder de polícia de segurança
pública. Muitos já dispõem de Guardas Municipais, mas com atuação restrita aos próprios da municipalidade - alguns atuam no policiamento ao arrepio da lei. O exercício da polícia judiciária também deve ser repensado, inclusive a instrução/persecução criminal haverá de ser reformulada. A discussão será demorada, por polêmica e inferir interresses corporativos múltiplos. Por ora, poderemos pensar e implementar medidas práticas e sem custo para o erário público, tampouco dispendio de material humano e recursos materiais. Para tanto, basta priorizar algumas práticas e realocar parte dos funcionários disponíveis. Por certo o maior problema atual é o distanciamento dos órgãos policiais e a população para a qual devem prestar serviço - aliada ao mal atendimento, a falta de confiança marca essa relação conflitante. Assim, cabe às corporações buscarem a necessária aproximação, a partir de uma melhor disponibilidade dos seus serviços e implementar um bom atendimento. A um custo "zero", ao invés de reduzir os pontos de atendimento, particularmente a Polícia Civil deveria mobilizar-se no sentido de oferecer maior facilidade para acesso de seu público alvo, em especial as vítimas de criminosos. Sabemos que atualmente o índice de notificações de ocorrências está defasado - e não adianta transferir essa atribuição para a Polícia Militar, seus integrantes não foram preparados para esse atendimento, tampouco o quartel é ambiente propício, pois não permite o fluxo de pessoas. Claro que esse atendimento não se restringiria a mera anotaçõão do fato, podendo a vítima contar com surpote de outros serviços e orientação quanto as medidas a serem adotadas na busca de solução para o seu desassossego. Seria apenas o ponto de partida para recebermos um melhor serviço de Segurança Pública!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Parem com isso!

É bom lembrar que  CARLOS HENRIQUE GOUVEIA DE MELLO é um réu como qualquer outro condenado pela justiça brasileira - nada realizou de bom, tampouco construtivo para a normalidade democrática nacional. Pelo contrário, talvez sua maior realização  foi expor a vida e o futuro de um "bando de incautos", quando os convenceu a participar de um inconsequente congresso estudantil em Ibiúna - a imensa maioria deve ter se arreppendido de acompanhá-lo naquela aventura. A outra enganada e ludibriada na boa-fé foi a mãe de seu filho - a quem negou até mesmo sua real identidade. A pacata paranaense dormiu e engavidou de um homem que nunca conheceu - mais tarde veio a saber que se tratava de um aventureiro. Depois ainda tentou inviabilizar o restabelecimento da democracia, negando-se a assinar ( e levando outros "incautos" a acompanhá-lo) a Constituição de 1988, depois de discuti-la e nela introduzir uma série de platitudes; mais adiante conduziu seus asseclas a obstarem cintra  o "plano real" e a "lei de responsabilidade fiscal", além de votarem contra essas duasimportantes materiais. Aqueles que ousaram contrariá-lo ficaram pelo caminho, alguns mortos - foi contra até mesmo a eleição de Tancredo Neves. Por último, idealizou e conduziu essa mazela, que foi o "mensação" - outras deve ter realizado, mas ... Pelo seu histórico, não se justifica o espaço que mídia vem dando a esse aventureiro - nem mesmo o "Luz Vermelhoa" recebeu esse tratamento.   Parem com isso ! Mais parece um culto à personalidade - de quem não a tem. Ainda vão acabar o eudesando e inocentando um manipulador contumaz - esse filme nós já assistimos recentemente e seus efeitos perniciosos já começamos a enfrentar.

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